Estação aguardada por muitos brasileiros ao longo do ano todo, o verão chegou, e com ele as altas temperaturas também. Ainda que o sol e o calor proporcionem momentos especiais nessa época do ano, seja com a família ou com os amigos, em praias, piscinas e cachoeiras, eles também carregam alguns perigos, sendo o principal deles a desidratação.
Este problema se torna ainda mais urgente em razão das ondas de calor extremo que passaram pelo Brasil nos últimos meses de 2023 e, segundo especialistas, devem voltar em 2024.
O Rio de Janeiro, por exemplo, segundo a Agência Brasil, registrou uma sensação térmica de quase 60°C no final de 2023, sendo a maior sensação térmica já registrada na cidade. A previsão de especialistas entrevistados pelo UOL é de que, em 2024, essas temperaturas atinjam valores ainda mais altos.
Por isso é essencial tomar alguns cuidados durante o verão para evitar um dos principais problemas de saúde que acontecem nesta época, a desidratação.
O que é a desidratação?
Em nosso corpo, a perda de água é natural e acontece de diferentes formas, como durante a transpiração, na urina e nas fezes. Além da água, esses processos também eliminam alguns sais minerais contidos no líquido.
A desidratação acontece quando a perda de água é maior que a reposição dela em nosso organismo. Por isso que no verão a incidência desse problema aumenta, já que as pessoas transpiram mais e costumam ficar expostas aos raios solares por mais tempo.
Ainda que este seja um problema que pode atingir qualquer um, os mais vulneráveis à desidratação são as crianças e os idosos, por isso é necessário ficar atento aos sintomas especialmente nesses grupos.
Quais os sintomas de uma desidratação?
O primeiro sinal e principal sintoma da desidratação é a sede, acompanhada de boca e pele seca e olhos mais fundos. Além destes, outros sintomas da desidratação são:
- Intestino preso
- Urina mais escura e baixa frequência urinária
- Retenção de líquido (inchaço)
- Cansaço excessivo
- Dores de cabeça e tontura
- Sono excessivo
Quais as complicações causadas pela desidratação?
Além dos sintomas já citados, a desidratação pode causar complicações sérias à saúde, caso seja prolongada e não seja tratada de forma adequada. Casos mais severos de desidratação podem vir acompanhados de pressão baixa, batimentos cardíacos acelerados e até mesmo desmaios e confusão mental.
A água é responsável por diversos processos no organismo, como a regulação da temperatura, absorção dos nutrientes e a circulação sanguínea, e todos eles podem ser afetados pela desidratação.
Além disso, a ingestão insuficiente de água ao longo do tempo pode causar o cálculo renal, ou pedras nos rins, como é conhecido popularmente. Esta doença é causada por uma alta concentração de cristais na urina, resultado da falta de ingestão de água, e necessita de uma cirurgia para retirada desses cálculos renais.
Em casos mais severos de desidratação, pode ser necessário repor, além da água, os sais minerais e nutrientes que estão em falta, com soro fisiológico por exemplo. Nesses casos, procure orientação médica.
O que deve ser feito para evitar a desidratação?
A principal forma de evitar a desidratação já é bastante conhecida, e consiste na ingestão de bastante água, especialmente nos dias mais quentes. O ideal é beber água ao longo de todo o dia e se hidratar aos poucos, ao invés de beber grandes quantidades de água de uma só vez.
A quantidade ideal de água que deve ser ingerida pode variar de pessoa para pessoa, já que esse número depende do peso e da quantidade de água perdida por cada um, como no caso de atletas de alto rendimento, por exemplo, que transpiram e perdem uma grande quantidade de água.
Mas de forma geral, cerca de 2 litros de água por dia, ou 35ml de água a cada 1 kg de peso, são quantidades suficientes para se manter hidratado.
Comer frutas, legumes e verduras
Outra forma importante de evitar a desidratação é incluir na sua dieta alimentos saudáveis, que contenham uma grande quantidade de água em sua composição. Algumas frutas, legumes e verduras são boas fontes de vitaminas, minerais, fibras e também de água.
Alguns exemplos são: abacaxi, maçã, pêra, melão, melancia e uva.
Fique atento à cor da urina e frequência urinária
Um bom indicativo para saber se você está ingerindo água de forma suficiente e evitar a desidratação é a urina. O ideal é que ela tenha uma cor mais transparente, e que você tenha uma boa frequência urinária, ou seja, vá ao banheiro várias vezes ao dia.
Evite sair na rua em períodos de calor intenso
Os raios solares e o calor geralmente ficam mais intensos durante o período das 10 horas até as 16 horas. Além da desidratação, a exposição prolongada a estes raios solares pode causar diversos problemas, como doenças de pele e até mesmo o câncer de pele.
Por isso evite sair na rua durante esses horários.
Use roupas leves e protetor solar
Uma forma de se proteger da transpiração em excesso causada pelas altas temperaturas é optar por roupas mais leves e arejadas. Além disso, ao sair na rua, especialmente nos horários de calor e raios solares intensos, é muito importante usar protetor solar.
Mantenha os ambientes ventilados
Outra dica importante para evitar a desidratação é manter os ambientes da sua casa ventilados e arejados. Por isso, sempre que possível mantenha as janelas abertas e deixe o ar circular. Além disso, em dias muito secos, o uso de um umidificador pode ajudar a tornar o ambiente mais agradável.
Tome cuidado com o álcool
No verão, seja na praia, piscina ou simplesmente para se refrescar, é comum a ingestão de bebidas alcoólicas, como cervejas, drinks com destilados, entre outras. É necessário tomar cuidado e não exagerar com esse tipo de bebida, já que o álcool pode acelerar o processo de desidratação, ao aumentar a frequência urinária. Por isso, beba com moderação e sempre alterne copos da bebida com alguns copos de água.
Outros cuidados que devem ser tomados no verão
Além da desidratação, o verão traz consigo o aumento no número de casos de diversas outras doenças, por isso é importante ter a atenção redobrada neste período. Problemas de pele como queimaduras solares, micoses, infecções e alergias de pele como as dermatites são bastante comuns.
Além disso, a intoxicação alimentar também é um problema recorrente nessa época do ano. Seja nas barraquinhas de praia, nos restaurantes ou mesmo dentro de casa, as altas temperaturas em conjunto com um armazenamento inadequado dos alimentos pode aumentar as chances do surgimento de bactérias que causam intoxicação alimentar.
Por isso é necessário ficar atento às condições de higiene dos alimentos que você consome, tanto em casa quanto em restaurantes, barracas de comida na praia e em qualquer outro lugar.
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