Leveza e refrescância são as principais características de um bom vinho branco. Conhecido e amado mundialmente, ele apresenta uma diversidade de aromas, cores, sabores e rótulos, que fazem da bebida ideal para diversas ocasiões.
No Blog do Sam’s Club você aprende tudo sobre a variedade de vinhos brancos. Neste post, você confere:
- História do vinho branco
- Como o vinho branco é feito?
- Diversidade de uvas
- Variedade de espumantes
- Vinho rosé
- Harmonização de vinho branco
História do vinho branco
Assim como o vinho tinto, a história do vinho branco também é uma das mais antigas da humanidade, quando surge por volta de 2.000 a 1.000 a.C., no Egito. As videiras de uva branca são cultivadas aproximadamente dois mil anos depois das variedades de uva tinta.
Devido à sua natureza mais rara, a tarefa de vinificação era destinada exclusivamente aos profissionais mais habilidosos. O consumo do vinho produzido a partir dessas uvas brancas era restrito ao faraó e à elite da sociedade egípcia.
Durante o período da Idade Média, a produção de vinhos se espalhou pela Europa, onde o aprimoramento das técnicas de produção fizeram com que a bebida fosse mais consumida do que a água, que continha resíduos, não era ideal ao consumo.
Com o passar dos séculos, os avanços na viticultura e nas formas de produção permitiram a produção de vinhos de extrema qualidade. A utilização de barris de carvalho e a refrigeração controlada permitiram a criação de vinhos brancos complexos e aromáticos.
No século XX, regiões tradicionalmente produtoras de vinho tinto se destacaram pela formulação de vinhos brancos excepcionais, pois a tecnologia moderna e a globalização contribuíram para a disseminação e aprimoramento das técnicas de vinificação em todo o mundo.
Como o vinho branco é feito?
A produção do vinho branco envolve etapas básicas para a produção de um vinho: a colheita, extração do mosto, fermentação, clarificação e envelhecimento.
A colheita, primeira etapa após o cultivo da fruta, pode ser feita manualmente ou pode ser conduzida de forma mecânica, com máquinas especializadas para este trabalho.
Já a escolha da forma de colher a uva varia de acordo com as características da região, condições de safra e terreno.
Uma curiosidade é que vinhos brancos podem ser feitos a partir de uvas tintas. Isso acontece quando a uva em questão é processada sem sua casca, onde há uma pigmentação mais escura.
Após a colheita, há a extração do mosto, ou seja, a retirada do líquido da fruta. Nesta etapa, as uvas são prensadas e o suco que é liberado por elas vai para um tanque de inox onde ocorre a fermentação.
Esta, se caracteriza pelo processo onde o açúcar presente na fruta é transformado em álcool, através do contato com leveduras.
No final da produção, acontece a clarificação, que nada mais é do que a limpeza do vinho. Neste momento, o líquido é filtrado e passa pelo processo de refrigeração, para que qualquer resíduo que esteja na garrafa, seja facilmente removido, garantindo a pureza da bebida.
A etapa final do processo é o envelhecimento. Apesar de ser muito comum em vinhos tintos, no caso do vinho branco, esta parte é opcional e acontece quando existe o desejo de adicionar diferentes elementos no vinho para deixá-lo mais complexo e encorpado.
Diversidade de uvas
Os vinhos brancos são diversos em seus aromas, sabores e características, graças às diferentes variedades de uvas utilizadas em sua produção. Cada tipo de uva confere ao vinho branco uma identidade única, moldada pelas características do solo e do clima de sua região de cultivo.
Chardonnay
A Chardonnay é uma das uvas brancas mais famosas e versáteis do mundo. Considerada maleável, pois se adapta a diversos climas e solos, dá origem a vinhos com intensos aromas e leveza, que contam com nuances de frias cítricas e tropicais.
Os vinhos produzidos com Chardonnay podem variar desde espumantes a vinhos doces, apresentando uma ampla gama de aromas que variam de frutas frescas a amanteigados, amadeirados e florais.
Por exemplo, os Chardonnays californianos são geralmente encorpados e amanteigados, com notas de nozes e baixa acidez, devido ao envelhecimento em barricas de madeira.
Na Austrália, a combinação de Chardonnays de várias regiões resulta em aromas de melão, enquanto na América do Sul, como Chile e Argentina, o Chardonnay tende a ser mais frutado.
Além disso, a Chardonnay é a principal uva utilizada na produção de espumantes na região de Champagne, França, resultando em espumantes ácidos.
A harmonização dos vinhos Chardonnay varia conforme o estilo do vinho. Vinhos Chardonnay jovens harmonizam bem com frutos do mar leves, enquanto os envelhecidos, com pratos aromáticos e defumados, como bacalhau, massas brancas, e saladas.
Sauvignon Blanc
Originada na região de Bordeaux, na França, a uva Sauvignon Blanc é uma das mais notáveis do mundo. Com aromas intensos, esta casta apresenta boa acidez e caráter herbáceo, apesar de ser levemente encorpada.
Os vinhos produzidos com Sauvignon Blanc são tipicamente jovens, intensos e secos, com aromas tropicais, cítricos e herbáceos. Eles são conhecidos por sua acidez notável, aromas intensos e sabores vibrantes como maçã verde e frutas tropicais.
São perfeitos para harmonizar com a cozinha brasileira, sendo ideais para acompanhar aperitivos, queijos, peixes, frutos do mar e massas cremosas.
Riesling
A uva Riesling, venerada nos círculos enológicos, é um tesouro da viticultura. Uma das maiores façanhas da Riesling é sua habilidade de expressar terroir. Os vinhedos que abrigam essa uva têm o poder de transformá-la, dotando cada vinho com as nuances do solo e do microclima local.
Os vinhos produzidos a partir da uva Riesling têm acidez pronunciada, sabores intensos e são conhecidos por sua longevidade. Eles variam de secos a doces, e são classificados em diferentes tipos, como seco, Kabinett (semi-doce), Spätlese (doce), Auslese (muito doce) e Beerenauslese (extremamente doce).
A acidez vibrante e os aromas complexos dos vinhos Riesling os tornam perfeitos para harmonizar com uma variedade de pratos, incluindo comidas picantes, frutos do mar, carnes brancas, pratos asiáticos e sobremesas.
Pinot Grigio
A uva Pinot Grigio é uma das variedades de uvas brancas mais populares e amplamente cultivadas no mundo. Ela é uma mutação da uva tinta Pinot Noir e é conhecida por vários nomes, dependendo da região: Pinot Grigio na Itália, Pinot Gris na França, e Grauburgunder na Alemanha e Áustria.
Os vinhos feitos de Pinot Grigio são geralmente secos, leves e têm sabores e aromas sutis de pêra, maçã verde, melão e cítricos. Tendem a ter uma acidez moderada a alta, o que os torna refrescantes e uma excelente opção para o verão.
Dada a sua origem, o Pinot Grigio harmoniza muito bem com muitos pratos da cozinha italiana, especialmente massas leves, risotos e frutos do mar.
Além disso, queijos leves e frescos, como mozzarella, ricota, e queijo de cabra, são ótimos parceiros para o Pinot Grigio. Saladas, legumes grelhados, e pratos leves à base de frango também combinam bem com Pinot Grigio.
Variedade de Espumantes
Uma bebida clássica e atemporal, o espumante cativa paladares em todo lugar. Normalmente refrescante, ele combina com experiências festivas e especiais, dando um charme diferenciado ao ambiente e as percepções de sabor.
A variação de sabores do espumante depende da quantidade de açúcar presente na garrafa.
Os de tipo nature, apresentam uma quantidade mínima de açúcar, podendo ter até 3 gramas em cada garrafa.
O Extra Brut, um tipo mais seco e levemente amargo, também possui baixos níveis de açúcar.
Já o Brut, é o espumante ideal para quem aprecia vinhos secos, pois possui entre 8 e 15 gramas de açúcar, o que garante que ele seja seco, mas não demasiado.
As variações de espumante Demi-Sec possuem alta dosagem de açúcar em sua composição, podendo variar entre 20 e 60 gramas por litro. Este tipo de espumante é ideal para quem gosta de sabores mais equilibrados, não tão doces como o Moscatel nem tão secos como o Brut.
Muito conhecidos e adorados, os espumantes doces contém dosagens superiores a 60 gramas por litro. Comumente comercializados, com o nome Moscatel, estas bebidas são perfeitas para pessoas que preferem espumantes com nuances mais doces, frutadas e refrescantes.
Vinho Rosé
Situado entre o vinho branco e o tinto, o vinho rosé é versátil e fresco. Com uma coloração que pode variar de um salmão claro até um rosa intenso, este vinho é resultado de uma maceração em que as cascas das uvas tintas entram em contato com o mosto por um curto período de tempo. Neste processo, parte da colocação e sabor destas cascas se transferem para o vinho.
Por ser considerado um meio-termo entre vinhos brancos e tintos, o vinho rosé é uma excelente opção para harmonização com uma variedade de pratos, desde saladas frescas até carnes grelhadas e frutos do mar.
Sua acidez equilibrada e perfil de sabor frutado o tornam uma escolha popular para dias quentes de verão e para aqueles que preferem vinhos mais leves.
Harmonizações com vinho branco
A harmonização de comidas com o vinho branco é uma excelente forma de equilibrar sabores para criar a experiência gastronômica perfeita.
Por ter um caráter mais leve e uma grande diversidade de rótulos, o vinho branco é ideal para pratos que levam elementos igualmente mais suaves.
Carnes brancas
Carnes brancas com vinho branco formam combinações espetaculares. O frango harmoniza bem com vinhos leves como Sauvignon Blanc, enquanto o Chardonnay complementa pratos com molhos cremosos.
Já o Peru se harmoniza com rótulos como Pinot Grigio enquanto as carnes de porco vão muito bem com vinhos como Riesling e Gewürztraminer.
Massas e risotos
No caso de massas e risotos, a harmonização dependerá dos elementos presentes nos pratos. Vinhos de corpo médio, como o Pinot Grigio, acompanham massas com molhos suaves, como os a base de manteiga, ervas e leite.
Para os risotos, pratos que levam ingredientes como queijo e limão, estes combinam com vinhos mais encorpados, como o Chardonnay, que equilibra sua acidez.
Peixes e frutos do mar
Vinhos brancos normalmente acompanham pratos que levam frutos do mar. Isso se deve a sua acidez refrescante que contrasta com os sabores naturalmente salgados dos pratos.
Para peixes com sabores mais suaves, como o bacalhau, optar por vinhos como Sauvignon Blanc é uma boa escolha.
Já peixes que apresentam maior quantidade de gordura, como o salmão ou o atum, vão muito bem com vinhos mais encorpados, como o Chardonnay.
Queijos
Vinhos brancos podem ser ótimos para harmonizar com queijos de sabores suaves. Um Sauvignon Blanc combina bem com queijos de cabra e que possuem maior acidez, enquanto um Chardonnay pode ser combinado com queijos mais cremosos, como o Brie, que tem sabor levemente mais intenso.
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